Embora alguns genêros de ambos (leveduras e bactérias) possam ser empregados como probióticos, algumas diferenças devem ser notadas entre eles. Conheça um pouco mais abaixo:
Bactérias; as bifidobactérias e os lactobacilos são as principais bactérias com efeito probiótico utilizadas atualmente. São benéficas, fazem parte da microbiota e promovem efeitos positivos à saúde como por exemplo equilíbrio da microbiota intestinal, aumento da resistência contra patógenos, e também são mais frequentemente empregadas como suplementos alimentares. Leveduras; apenas duas leveduras são utilizadas como probióticos, S. cerevisae e S. boulardii, a mais conhecida; embora produzam efeitos em relação ao controle da diarreia, alguns fatores devem ser observados como: a levedura não permanece por um tempo maior no tubo digestivo, dessa forma sua administração deve ser realizada de forma repetida e regular, além disso dois a cinco dias após o uso ela não é mais encontrada nas fezes, e também deve considerar o risco de fungemia em pacientes imunodeprimidos.
Referências:
– Martins FS, et al. Utilização de leveduras como probióticos. Revista de Biologia e Ciências da Terra. 5 (2):14-20. 2005.
– Stefe CA, et al. Probióticos, Prebióticos e Simbióticos – Artigo de revisão. Saúde e Ambiente em Revista.Unigranrio. 3 (1): 16-33. 2008.
– Muñoz P, Bouza E, et al. Saccharomyces cerevisiae fungemia: an emerging infectious disease”. Clin. Infect. Dis. 40 (11): 1625–34. 2005.
– Barbosa FHF, Silva AM, et al. O gênero Bifidobacterium: Dominância à favor da vida. Ciência Equatorial. 1 (2).2011.
– Floch MH, et al. Recommendations for probiotic use. J Clin Gastroenterol. 40:275-8. 2006.
