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PNC - Análise comparativa das medidas das circunferências dos pacientes cardiopatas em duas posições: deitados e em pé

Análise comparativa das medidas das circunferências dos pacientes cardiopatas em duas posições: deitados e em pé

SOARES, AMNGF; OLIVEIRA, DC; LAMEZA, LBS; PLATA, RG; BORBA, LG; SANTOS, MJ.

Instituição: Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia

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Introdução: Os indicadores antropométricos de obesidade têm sido bastante utilizados como instrumento de triagem para identificar risco coronariano elevado (RCE). Os mais utilizados são: índice de massa corporal (IMC), representando a obesidade generalizada, razão circunferência cintura quadril, circunferência de cintura representando a obesidade central. De modo geral, os indicadores de obesidade central têm apresentado maior poder para detectar o alto risco coronariano. O estudo verificou uma correlação entre as medidas das circunferências abdominal, quadril e cintura com os pacientes deitados, comparado aos dados em pé. Objetivos - Estabelecer risco cardiovascular em pacientes internados - qual a relação entre as medidas de circunferência horizontal e circunferência vertical. Metodologia - Foram obtidas as medidas da circunferência da cintura (CC), do abdômen (CA) e do quadril (CQ) de 17 pacientes cardiopatas, maiores de 18 anos. As medidas foram realizadas com o indivíduo em pé e deitado. As medidas foram obtidas através do uso de fita antropométrica, e cada medida foi aferida três vezes. Resultados - Na relação cintura/quadril, observou-se que 25% das mulheres apresentaram risco quando medidas deitadas, modificando-se quando a medida foi realizada em pé e 33,3% dos homens apresentaram risco nas medidas deitados, e ao serem medidos em pé, esse risco desapareceu. A diferença mais significante esta nos pacientes obesos. Nas medidas da circunferência abdominal, 66,6% dos homens apresentaram a medida deitada menor que a medida em pé. Já as mulheres, apenas 25% apresentaram a medida deitada menor que a medida em pé. Segundo a referência, não houve alteração. Conclusões - Para definirmos um parâmetro de referência, será necessário atingir um numero maior de avaliados, ficou evidente a diferença entre as duas medidas e a necessidade de estabelecermos parâmetros para serem utilizados nos pacientes que não têm condições de se levantar. Atualmente não são consideradas as diferenças que ambas apresentam.

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