O ômega-3 é uma série de ácidos graxos poli-insaturados com conhecida atividade cardioprotetora, que atua ativamente na redução dos triglicerídeos do organismo. Dentre as fontes de ômega-3, podemos citar os peixes e crustáceos marinhos de regiões de água fria, e também algumas fontes vegetais. Os principais tipos de ômega-3 são o EPA, o DHA e o ALA, que pode ser convertido em pequenas quantidades dos outros dois.
Dentre os exemplos de origem marinha, o salmão é a fonte mais popular, possuindo cerca de 47 mg de ALA, 182mg de EPA e 333mg de DHA a cada 100g do peixe. Esse ômega-3 pode ser encontrado no peixe in natura e também em suplementos, onde é possível controlar melhor a quantidade ingerida caso haja recomendações terapêuticas.
Outra fonte menos conhecida de ômega-3 é o óleo do krill, um pequeno crustáceo do marinho, que serve de alimento para animais maiores, como baleias e focas. Por este animal não ser encontrado em supermercados, óleo de krill só pode ser consumido através de cápsulas. Enquanto o óleo de peixe é composto apenas por triglicerídeos, o óleo de krill também é composto por fosfolipídeos, como a fosfatidilcolina, que fazem com que a absorção do ômega-3 seja feita de forma mais eficiente e torna o óleo de krill uma fonte com maior biodisponibilidade desse ácido graxo. O krill também possui astaxantina, um potente antioxidante que não está presente em grandes quantidades no óleo de peixe.
As algas marinhas também têm sido pesquisadas em relação a seu teor de lipídeos. Elas possuem uma quantidade pequena de gorduras, mas que podem ter até 40% de ácidos graxos poli-insaturados. Algas marrons contêm ômega-3 e também outros compostos benéficos como a fuxoxantina, um carotenoide específico dessa planta com atividade antioxidante.
O ômega-3 de algas também deve ser consumido como suplemento, uma vez que sua quantidade na planta in natura é muito baixa (cerca de 9mg de EPA a cada 100g).
Na atualidade, os profissionais de saúde já identificam diferenças entre indicar omega 3, EPA ou DHA, no futuro estarão avaliando seus sub produtos originados da interação com o metabolismo das pessoas.
Outro ponto que será cada vez mais acentuadamente observado são mediadores inflamatórios, produzidos a partir do EPA e do DHA (Resolvinas) talvez a resposta que faltava no elo Omega 3 e saúde.
A prescrição  do momento foca em reduzir a agregação plaquetária (processo relacionado a coagulação), fluidez da lagrima (proteção à cornea), alongamento do período final da gestação (maior chance de ganho de peso nos fetos) e melhora das funções cognitivas (memória, raciocínio e interação com o ambiente).
Por fim, ainda podemos e devemos  prescreve lo, mas com indicação clínica e sem os modismos da década passada.