Sulfato – forma oxidada do mineral enxofre, o sulfato ajuda a formar a estrutura de algumas moléculas de proteína. Cabelos, unhas e pele possuem estruturas proteicas mais rígidas, que contém alta quantidade de enxofre. Não há recomendação para a ingestão diária de enxofre, uma vez que as necessidades do organismo são facilmente alcançáveis com o consumo de proteínas.
Boro – foi descoberto como nutriente essencial para as plantas nos anos 1920, na qual age como importante fator para a maturação e diferenciação celular, porém seu papel na saúde humana só começou a ser investigado a partir dos anos 1980. Ele parece influenciar o metabolismo do cálcio e a deficiência de magnésio nos ossos, além da composição e força do osso. Suas melhores fontes são vegetais (frutas, vegetais folhosos, castanhas e leguminosas).
Ferro – essencial para a manutenção das atividades celulares, sua deficiência é um problema comum para milhões de pessoas. Ele está presente tanto em alimentos de origem animal, quanto em alimentos de origem vegetal, sendo que alimentos de origem animal possuem ferro na forma de ferro heme e não-heme e alimentos vegetais possuem apenas a forma não-heme, que possui uma taxa de absorção menor quando comparada a versão heme. A forma não-heme é encontrada em vegetais como grão, vegetais folhosos escuros, cereais e leguminosas. Cerca de 2/3 do ferro estão localizados no sangue como parte da hemoglobina, participando no transporte de oxigênio pelo corpo. Enzimas envolvidas na produção de aminoácidos, colágeno, hormônios e neurotransmissores necessitam de ferro para poderem funcionar.
Manganês – a maior parte do manganês do organismo está localizada nos ossos e em órgãos como fígado, rins e pâncreas. O papel dele é auxiliar o funcionamento das enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos, lipídios e aminoácidos, além de participar no processo de formação de colágeno e dos ossos. As melhores fontes de manganês são grãos, frutas, verduras folhosas, leguminosas e castanhas.
Zinco – o zinco está presente em quase todas as células do corpo, mas suas maiores concentrações estão nas células dos ossos e músculos. Ele é cofator para mais de 200 enzimas, agindo no funcionamento do sistema imunológico, exercendo papel anti-inflamatório e fortalecendo as defesas contra os radicais livres. Também participa do crescimento e desenvolvimento do organismo desde o desenvolvimento fetal, da síntese de proteínas, da produção, armazenamento e liberação da insulina, de reações de coagulação, do funcionamento da tireoide e também do desenvolvimento cerebral. Alimentos ricos em proteínas costumam ser fontes de zinco, como carnes, frutos do mar, leguminosas e grãos integrais. Seu conteúdo nos vegetais varia de acordo com o teor de zinco presente no solo em que foram cultivados.
Cobre – como parte de uma série de enzimas, seu principal papel é participar do metabolismo de ferro, auxiliando o mineral a se ligar na transferrina, proteína responsável pelo seu transporte pelo corpo, fazendo com que seja um fator-chave na síntese de hemoglobina. Enzimas que possuem cobre e zinco participam das defesas do organismo contra os danos causados pelos radicais livres. Também participa do metabolismo energético e da produção de colágeno. As melhores fontes de cobre são leguminosas, grãos integrais, castanhas, sementes e mariscos.
Molibdênio - o molibdênio é encontrado em pequenas quantidades em todos os fluidos e tecidos corporais. Ele atua como cofator de um pequeno número de enzimas que são essenciais para a metabolização de substâncias que seriam nocivas caso se acumulassem no organismo. Por ser usado em poucas quantidades pelo corpo, as necessidades de ingestão desse mineral são muito pequenas. As melhores fontes são leguminosas, vegetais folhosos escuros, leite, fígado e grãos.
Níquel – as pesquisas sobre a função do níquel no organismo são relativamente novas, mas supõe-se que esteja relacionado a reações de quebra de cadeias de alguns aminoácidos e ácidos graxos. As plantas são as melhores fontes de níquel, principalmente as nozes e castanhas.