Probiótico é uma bola da vez nas dúvidas dos consultórios.
Resumindo, são "bactérias boas", que quando presentes no nosso sistema digestivo, mais especificamente no intestino grosso, digerem as fibras e produzem substancias, como os ácidos graxos de cadeia curta, que são nutrientes das células intestinais.
O aumento desses ácidos graxos, promove maior crescimento da parede intestinal, reduzindo a incidência de câncer, reduzindo a absorção de gorduras e açucares, bem como, protegendo de bactérias patogênicas que podem causar diarreias e outros distúrbios intestinais.
A "disbiose", é o desequilíbrio na relação bactérias boas e bactérias ruins, estando relacionada à redução no número e qualidade dessas bactérias no nosso intestino. Como curiosidade, o peso dessa massa bacteriana atinge 3 kilos, muito acima do nosso cérebro, que pesa em torno de 900 gramas.
Os produtos comerciais à disposição oferecem diferentes tipos de probióticos (cepas), algumas com alegações especificas, como a redução do colesterol, controle da glicemia e diminuição do peso, mas para isso precisam de comprovação científica, que ainda caminha a passos lentos e prudentes.
O importante é saber que: " para funcionar", necessitam de fibras, nesse caso as solúveis, que devem ser em grande número (bilhões de cepas por capsula ou sache) e a que a frequência de tomada deve ser diária.
Poderemos necessitar de probióticos em viagem internacionais, quando mudamos a nossa alimentação, momentos de stress ou uso excessivo de fast food, no apoio de tratamento de diarreias ocasionais, no pré o pós operatório ou nas internações hospitalares e em outros momentos da nossa vida.
O custo não é barato, assim não compre o produto mais a vista ou em oferta, procure orientação médica e de nutricionistas.