Essa arritmia, pode atingir uma prevalencia de até 20% em determinados grupos de pacientes, como idosos em uso de diuréticos, pacientes internados com doença cardiovascular, ou mesmo, pessoas com hipertiroidismo inicial.
Os médicos tem nesse diagnóstico uma preocupação constante, em virtude das mais variadas complicações.
As causas e as condições predisponentes variam, em intensidade ou tempo de doença.
*Algumas situações chamadas facilitadoras:*
Hipertensão arterial;
Insuficiência cardíaca
Doença pulmonar como enfisema e bronquites;
Diabetes;
Obesidade;
Uso de drogas;
Apnéia do sono;
Doenças da tiróide;
Stress;
Alterações genéticas.

Inicialmente as queixas podem começar com taquicardias, sensação de arritmia, tontura ocasional e batedeira no peito.
O exame clínico pode avaliar a existencia dessa arritmia, mas podemos potencializar o diagnóstico com radiografia simples de torax, ecocardiograma, holter de 24 horas e teste ergométrico.
Os exames laboratorias são muito importantes e necessários na definição do diagnóstico e do tratamento.
As condutas clínicas variam desde cuidados gerais, passando por utilização de medicamentos, como antiarritmicos e anticoagulantes, cardioversão elétrica (choque) e, em alguns casos mais complexos, utilizar estudos eletrofisiológicos complementados com implante de marca passo.
A associação do diagnóstico cardiovascular e de nutrição (cardiologia e nutrologia) interage de forma muito contundente na redução da ocorrência dessa doença e na prevenção das graves complicações secundários, colocando no processo clínico uma visão mais abrangente.